Aquarela #03: O que é Oil Fantasy? (até agora, pelo menos…)

Em poucas palavras, Oil Fantasy é um estilo de RPG.

É um jeito específico de mestrar e jogar RPG.

Estilos são complexos por natureza.

É necessário curiosidade, mas entender um estilo exige aprofundamentos.

Aliás, tem tempo pra uma história?

Nova York, década de 30…

Um sol amarelo e morno nasce sobre os prédios e andaimes no centro da metrópole agitada e imponente. Numa rua estreita, às margens da colônia de imigrantes asiáticos, há uma portinha aberta e uma escadaria íngreme. A placa traz ideogramas robustos e o desenho de um lagarto colorido com bigodes e sobrancelhas fartas e compridas, serpenteando em meio ao que parecem chamas vivas.

Apressadas, as pessoas passam ignorando a existência desse portal. Em meio ao fervilhante caldeirão cultural, os imigrantes são recebidos com olhares desconfiados. Os tempos são turbulentos, e os estrangeiros são frequentemente associados a perigos invisíveis que supostamente ameaçam a tranquilidade e a ordem estabelecida.

"Não passa de um balé idiota.”

"Estão copiando nossos boxeadores.”

"Artes marciais são apenas truques de circo."

"É uma dança extravagante, sem aplicação real."

A Grande Depressão veio com a quebra da bolsa trazendo uma crise econômica mundial. Milhões perderam seus empregos, empresas faliram e a pobreza se espalhou pelo mundo. O impacto atingiu políticas governamentais, relações internacionais e a vida de todas as pessoas.

"Isso é coisa de filmes, não tem utilidade no mundo real."

"Nossos lutadores de rua dariam um show nessa gente estranha."

"Isso não é luta de verdade, é só coreografia e movimentos inúteis."

"Eles podem quebrar tábuas, mas não conseguiriam lidar com um confronto de verdade."

Ascensão do Nazismo e a Segunda Guerra Mundial ganhou poder e influência, promovendo uma ideologia de supremacia racial e nacionalismo agressivo. Isso levou ao início de um conflito global que envolveria a maioria das grandes potências e teria um impacto profundo na história e geopolítica global. A guerra trouxe devastação e mudanças significativas na ordem mundial.

"Essa gente está desperdiçando tempo com essas bobagens."

"Não há espaço para isso em uma sociedade moderna e avançada como a nossa."

"Por que aprender isso quando temos esportes de verdade, como o futebol e o basquete?"

"Esse povo precisa se adaptar à nossa cultura, não trazer suas práticas estranhas para cá."

Liderado por artistas como Salvador Dalí, René Magritte e André Breton, o surrealismo despontava explorando o mundo dos sonhos, do subconsciente e do irracional. Suas obras desafiavam as convenções artísticas tradicionais e buscavam expressar o inconsciente humano de maneiras inovadoras.

"Isso é uma perda de tempo; devemos nos concentrar em avanços científicos e industriais reais."

"Lutar com espadas e bastões? Que tolice! Nossa força está nas armas de fogo e na tecnologia."

"Esses praticantes de artes marciais são meros fantasiosos que acreditam em contos de fadas."

"Os asiáticos podem ficar com suas artes marciais; nós temos o boxe, o esporte verdadeiro."

"Nossos estilos de luta são superiores; as artes marciais são apenas uma moda passageira."

"Lutar com as mãos e os pés? Isso é coisa de bárbaros, não de uma sociedade civilizada."

"O mundo ocidental é superior; essas artes marciais estrangeiras não têm valor real."

"Esses movimentos são uma mera imitação pobre do nosso pugilismo tradicional."

"Artes marciais são coisa de marginais e gangues, não de pessoas respeitáveis."

“Veja como complicam coisas simples como socos e chutes! Que idiotas…”

“Não tenho a menor necessidade disso para lutar com ninguém.”

“Isso é tudo baboseira e perda de tempo.”

“Não perca seu tempo com isso.”

“Que idiotice…”

“Nossa, que curioso!”

“Veja, até que não é tão ruim…”

“Olha, como é divertido! E me faz sentir bem.”

“Me sinto mais confiante dentro e fora da academia.”

“Meu corpo está mais forte e minha mente mais concentrada.”

“Eles são pessoas acolhedoras e muito dedicadas. Estou fazendo ótimas amizades.”

“Eu estava enganado, as artes marciais são mesmo um pouco diferentes do que eu imaginava.”

Com o tempo, aqueles que se arriscavam a entrar pelo portal estreito e subiam a escadaria íngreme dia após dia, descobriam uma comunidade acolhedora, onde a diversidade era celebrada e as habilidades eram cultivadas. As artes marciais se tornaram um elo entre diferentes culturas, uma linguagem universal de força, disciplina e respeito.

"As artes marciais me ensinaram disciplina, autocontrole e perseverança.”

"Por meio das artes marciais, encontrei equilíbrio físico, mental e emocional.”

O pequeno “dojo”, um espaço de meditação e aprendizado imersivo, se tornou um ponto de encontro para os discriminados e perseguidos, que encontravam refúgio nas artes marciais. Esse lugar se tornou um farol de esperança e superação. Apesar das adversidades, aquele lugar especial uniu pessoas de origens diversas, ensinando-lhes a importância de aceitação, empatia, disciplina e trabalho em equipe.

"As artes marciais me deram confiança e autoestima para enfrentar desafios com coragem."

"Através das artes marciais, encontrei uma comunidade solidária e inspiradora, cheia de pessoas incríveis que me apoiam e me motivam a ser cada vez melhor."

Assim, no centro da metrópole, em meio à desconfiança e ao preconceito, uma pequena comunidade se ergueu como um símbolo de resistência, ensinando que a verdadeira força reside na união e na compreensão mútua. Com a prática das artes marciais, aqueles que se reuniam no dojo descobriam que a verdadeira grandeza não reside apenas nos movimentos elegantes e poderosos, mas também na coragem de enfrentar os desafios da vida.

"As artes marciais me ensinaram a importância do respeito, humildade e trabalho em equipe, valores que aplico não apenas nas lutas, mas em todas as áreas da minha vida."

"Graças às artes marciais, ganhei força física, flexibilidade e resistência, o que me tornou uma pessoa mais saudável e capaz em todos os aspectos da minha vida."

Enquanto o sol nascia sobre a cidade que nunca dorme, a academia brilhava com uma luz renovada. Os sons dos passos firmes, dos golpes precisos e dos risos contagiantes preenchiam o espaço outrora silencioso. As paredes testemunhavam a transformação de mentes e corações, quebrando os grilhões da intolerância e estabelecendo uma comunidade resiliente e unida.

"As artes marciais me ajudaram a desenvolver habilidades de autodefesa, permitindo-me sentir mais seguro e protegido em situações desafiadoras."

"Por meio das artes marciais, aprendi a controlar meu estresse, a encontrar paz interior e a viver o momento presente de forma mais plena."

Aquela academia estranha, antes vista com maus olhos, tornou-se um refúgio para os espíritos destemidos e uma inspiração para aqueles que ansiavam por uma sociedade mais inclusiva. E assim, a cidade que uma vez julgou os imigrantes pela sua origem agora olhava com admiração e respeito para a pequena portinhola na periferia da metrópole.

"As artes marciais me proporcionaram um senso de propósito, permitindo-me estabelecer metas e superar limites que nunca imaginei serem possíveis."

"As artes marciais me deram uma paixão, um estilo de vida e uma conexão profunda com uma tradição milenar, tornando-me uma pessoa mais completa e realizada."

Nas linhas do tempo, essa história é um lembrete de que as fronteiras e as diferenças não são desculpas para o medo e a divisão, mas oportunidades para crescermos e aprendermos juntos.

Um esclarecimento e um pedido

Os primeiros registros da chegada das artes marciais orientais nos EUA datam do final da década de 50, mas conceda-nos uma licença poética para imaginarmos os pioneiros não registrados, perdidos no alvorecer histórico.

Um imagem evocativa ambientada na cidade de Nova York dos anos 1930 durante o nascer do sol. A cena retrata uma paisagem cativante com prédios imponentes e andaimes. Em um beco estreito, há uma pequena porta aberta que revela uma escadaria íngreme. A porta é adornada com intricados ideogramas chineses, e um vibrante dragão chinês desenhado com detalhes enfeita sua superfície. As tonalidades quentes do sol nascendo lançam um brilho mágico ao redor, aumentando a sensação de mistério e aventura.
O Midjourney é mesmo uma ferramenta impressionante – mas que não chega aos pés da nossa imaginação né? 😉

Voltando para Oil Fantasy...

Um estilo é um conjunto de características distintivas que refletem a personalidade, preferências e valores de uma pessoa, grupo ou época. Estilos podem ser identificados por meio de suas características peculiares, sejam visuais, sonoras e comportamentais, definindo uma identidade ou estética particular.

Existem estilos na arquitetura, cinema, moda, literatura e comportamento, assim como em praticamente todas as formas de expressão. Particularmente, gosto bastante de como os estilos se manifestam na ilustração, música e artes marciais.

O estilo também pode evoluir ao longo do tempo e ser influenciado por tendências, mudanças culturais e novas ideias. Além disso, algumas pessoas desenvolvem seu estilo pessoal, expressando sua individualidade por meio das escolhas que fazem em termos de vestuário, decoração, forma de falar e agir.

Por exemplo, na ilustração, um estilo pode ser caracterizado por certos traços, cores e padrões gráficos, mostrando um jeito de retratar elementos reais ou imaginários. Na música, pode-se referir à padrões de harmonia, jeitos de usar determinados instrumentos ou notas musicais que nos provocam determinado grupo de sensações. Nas artes marciais, são formas específicas de praticar autodefesa e cultivar condicionamento físico, mental e emocional.

Um estilo é uma característica distintiva ou uma forma de expressão que é típica de uma pessoa, objeto, período histórico, movimento artístico, cultura ou qualquer outra entidade.

Como arte, ciência e tecnologia que é, o RPG também pode trazer estilos.

Oil Fantasy é um estilo de RPG

O nome tem vários aspectos. É bem legal nesse sentido.

A primeira vez que esse termo surgiu foi através da comunidade, algo que já traz um elemento importante pra nós: a emergência ficcional, e aqui emergência vem no sentido de aparecimento, eclosão, nascimento, surgimento. Uma forma orgânica e colaborativa de compor ficção.

Nesse caso, foi uma brincadeira com o Fritz, o anão piromaníaco do Carlinhos Malvadeza no D&D Moleque, um personagem que usava óleo pra tentar resolver tudo. A piada evoluiu pra um conceito que mistura diversas coisas.

O óleo serve para acender e manter a chama que ilumina a escuridão, ele alimenta a fogueira em torno da qual nos aquecemos e nos reunimos para contar histórias.

O óleo é um recurso para facilitar nossos ofícios, lubrificando ferramentas e motores, protegendo armas e armaduras da ferrugem e das agruras do inevitável envelhecimento descuidado.

Além disso, o óleo é usado artisticamente, produzindo tinturas com as quais transportamos imagens da nossa imaginação às paredes, papiros e telas como pinturas.

O óleo também é usado como proteção, para afastar predadores ou parasitas.

Essa versatilidade é essencial à nossa proposta para jogos de RPG.

Oil Fantasy é uma soma disso tudo!

De forma bem resumida, o estilo Oil Fantasy:

  1. Coloca o desafio como foco do jogo, antes e acima da contação de histórias;
  2. Reforça as diferenças entre os papéis de quem mestra e joga;
  3. Estimula relações lúdicas e dinâmicas de jogo transparentes e negociáveis;
  4. Conduz a ficção como parâmetro para as regras do jogo, e não o contrário;
  5. Explora mais as dinâmicas dos jogos do que as mecânicas e regras em si.
  6. Promove a imersão através de interações significativas entre participantes;
  7. Encara as regras como ferramentas, que podem ser usadas de formas diversas;
  8. Usa descrições minimalistas, com espaço para imaginação sem prejudicar a ficção coletiva;
  9. Favorece a narrativa emergente, usando a mimese e a verossimilhança de forma orgânica ao invés de estruturas pré-formatadas de contação de estórias, advindas de roteiro ou cinema;
  10. Valoriza a natureza artesanal e empírica do RPG, batizando e sistematizando práticas de jogo repetidamente percebidas e testadas;
  11. Analisa o diálogo criativo e busca jargão, conceitos e expressões que permitam crítica e reexame mais elaborado de nossas reflexões e conclusões;
  12. Abre espaço para que cada um expresse e desenvolva seu estilo pessoal.

Pra entender o Erê…

Só é possível entender um estilo musical ouvindo suas músicas. Não dá pra compreender um estilo gráfico sem contemplar suas obras. Você também só vai entender um estilo de luta quando praticá-lo. Ler pode ajudar, mas é através da prática que você entenderá Oil Fantasy.

Você já tentou explicar pra alguém o que é um jogo de RPG? Meio complicado né. Apesar de ter uma dinâmica muito simples, RPG pode parecer complicado quando tentamos explicá-lo de um ponto de vista externo ao jogo. A melhor forma de entender RPG é experimentar e jogar.

Com Oil Fantasy é a mesma coisa: você precisa jogar para entender. Diferente do RPG, a própria natureza do estilo já é mais complexa. Explicá-la então, nem se fala. É exatamente por isso que seguimos analisando o discurso criativo dentro do estilo e criando expressões que nos permitam evocar conceitos complexos de forma simples. Ler sobre o estilo antes de jogar com ele pode acabar até confundindo mais do que esclarecendo.

Vem jogar Biergotten com a gente. Os feedbacks são as melhores aulas de Oil Fantasy que já vivi, cheias de exemplos práticos super simples e aprofundamentos interessantes.

Desambiguações

Algumas confusões comuns e esclarecimentos potencialmente úteis.

Oil Fantasy não é um sistema

Contudo o estilo Oil Fantasy foi desenvolvido a partir de reflexões oriundas de jogos que usavam o Caves & Hexes, que tem como base o Dungeons & Dragons Basic, de 1981.

Oil Fantasy se encaixa melhor com sistemas que abarquem propostas similares, como a maioria dos retroclones ou jogos com foco no desafio, como Old-School Essentials e o recém-lançado Conspirações RPG.

Sistemas que se aproveitam de estruturas narrativas pré-definidas ou cujo foco é privilegiar a contação de histórias, trazem mecânicas e dinâmicas que, por natureza, divergem de algumas das nossas propostas essenciais. Fiasco, Dungeon World ou Arquivos Paranormais são exemplos de jogos ótimos, mas que podem dificultar a aplicação do estilo que estamos propondo aqui.

Oil Fantasy também não é um cenário

Entretanto, pode ser aplicado em praticamente qualquer cenário de RPG onde existam desafios. Nesse aspecto, o estilo é bem abrangente.

Oil Fantasy bebeu da OSR, mas não é OSR

O Balbi já reforçou nossas origens logo de cara aqui pelo blog, mas vale citar aqui:

Nosso estilo é uma proposta alternativa à forma que o RPG veio se desenvolvendo ao longo das últimas décadas, conforme vem se entendendo como produto, a partir de possibilidades abandonadas em sua história.

Embora tenhamos sido influenciados pelo comecinho do movimento OSR e tenhamos estudado, aplicado, extrapolado – e até traduzido – as reflexões do Quick Primer for Old School Gaming do Matt Finch, nosso caminho integra aspectos de outras áreas de conhecimento como design, teatro, TI, direito, educação, pintura e artes marciais, propondo conceitos autorais e inovadores – alguns até mesmo inéditos dentro dos nossos horizontes na comunidade nacional e internacional.

Até agora, algumas das reflexões que entendemos que nos diferenciam da OSR e dos demais estilos de jogo que conhecemos são:

  1. Nossa ênfase na transparência levada às últimas consequências, nas rolagens, arbitragens, tabelas, negociações e assim por diante;
  2. A subdivisão e estudo dos três pilares da agência como liberdade, informação e impacto;
  3. Mais do que uma caixa de ferramentas, o uso das regras como canivete suíço;
  4. Aprofundamento nos limites e desdobramentos da assimetria entre os papéis dos participantes;
  5. Colocação das agendas de contação de histórias (storytelling) e construção de mundo (worldbuilding) como acessórias ao desafio;
  6. O privilégio a uma abordagem da natureza mimética do jogo do RPG dentro de um contexto de jogo-desafio;
  7. A estruturação de um diálogo ficcional mais responsivo e minimalista;
  8. Uma postura menos controladora da experiência de jogo ao mestrar;
  9. O desenho dos poderes de quem está mestrando pautados pelo melhor desafio, com seus requisitos formais e com suas restrições;
  10. A contemplação como dinâmica de jogo;
  11. O RPG líquido.

É isso, mas não só isso…

Ainda estamos desenvolvendo o manifesto e mesmo depois que ele estiver publicado, estará em constante movimento, transformação e evolução. 

Com o perdão do trocadilho, enxergo Oil Fantasy como algo bem fluído. 🪔🙃

Além disso, essa é apenas a minha visão particular. Entendo que outras pessoas que se interessam pelo estilo possam ter visões diferentes ou até contraditórias. é interessante que tenham inclusive, para reforçarmos o que se encaixa e descartarmos o que nos descaracteriza. Abre espaço para os nossos estilos pessoais.

Cedo ou tarde, até mesmo as pessoas que batizaram e fundaram o estilo, como o Balbi, João e Carlinhos Malvadeza, podem acabar divergindo ou até discordando do que está escrito aqui.

Como o próprio Balbi fala…

Eu me reservo o direito de mudar de ideia

Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios.Coríntios 1:27-29

Quando o assunto é RPG, eu não procuro ser coerente o tempo todo. Se até na Bíblia aprendemos que “a sabedoria do mundo é loucura diante de Deus” quem sou eu pra achar que preciso escrever em pedra minha opinião sobre algo.

Que dirá sobre um joguinho de faz de conta.

Ser coerente é usar sempre a gravata combinando com a meia. É ser obrigado a ter, amanhã, as mesmas opiniões que tinha hoje. E o movimento do mundo, onde fica? Aliás, eu sou umbandista e isso não me impede de citar a Bíblia católica, veja só.

Desde que você não prejudique ninguém, mude de opinião de vez em quando. 

Caia em contradição sem se envergonhar disso. Você tem este direito. Não importa o que os outros pensem – porque eles vão pensar de qualquer maneira.

Por isso, relaxe. Deixe o RPG se movimentar à sua volta, mergulhe na fluidez do Oil Fantasy e descubra a alegria de ser uma surpresa para você mesmo.

Em tempo

Não se muda ninguém com os punhos. — Bruce Lee

Evolução exige tempo, dedicação e disciplina.

Tudo isso é raro.

Valorize.

Comentários

  1. Um agradecimento especial ao meu querido amigo Gustavo, do Budokast.

    友よありがとう。

    Foi a sua pergunta discreta e delicada que deu origem a esse texto.

    🤜🫷

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  2. Otimo texto, mas tenho uma recomendação de pesquisa: https://jeffro.wordpress.com/2022/04/08/what-is-the-brosr/ que seria a BRosr (não enganar com OSR brasileiro).

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    Respostas
    1. Curto o role da brosr não. Papo brabo, só jogar AD&D RAW, nosso role não é esse não.

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    2. Também não simpatizei. Mas agradeço pela leitura, Elemental.

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